Julio Plaza
Numa primeira aproximação ao quadro esboçado em seguida que pretende reunir todas as categorias de livros encontradas, vemos dois grandes grupos: o livro sintático‑ideogrâmico e o livro analítico-discursivo, privilegiando respectivamente a similaridade-simultaneidade e a linearidade-contiguidade.
O quadro, na leitura horizontal, nos dá os paradigmas característicos do livro: autor, tipo de linguagem, intenção na criação, etc. Já na leitura vertical, dá-nos o sintagma livro.
No primeiro grupo aparecem:
Livro ilustrado
Poema‑livro
Livro‑poema, livro objeto ou livro-obra
e no grupo imediatamente próximo, vemos:
Livro conceitual
Livro‑documento, de características analítico‑discursivas.
Já na coluna nº 3, vemos o livro intermedia, como aquele que possui um caráter de atrito e polifonia intersemiótica.
Na última coluna e já fora dos livros de artista, vemos o Antilivro, categoria na qual a ideia do livro se esvai e extrapola para outra linguagem. O Antilivro não é considerado, portanto, como livro de artista, embora seja, isto sim, obra de arte.
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O texto e a tabela acima é um excerto do ensaio de Julio Plaza. Leia mais aqui.
Plaza. Julio. O livro como forma de arte (I). Arte em São Paulo, São Paulo, n.6, abr., 1982.
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